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Economia

Quem é a albanesa Mira Murati, que assumiu a OpenAI após saída do CEO

Há mudanças no xadrez da inteligência artificial. A OpenAI anunciou, nesta sexta-feira, que o seu atual CEO Sam Altman deixará o cargo, após decisão do conselho de diretores da empresa. No seu lugar, irá assumir interinamente Mira Murati, atual diretora de tecnologia da companhia, responsável por liderar os times por de trás de produtos como ChatGPT e o Dall-E.

Nascida em 1988 em Vlorë, Albânia, Mira Murati iniciou sua jornada acadêmica aos 16 anos, quando saiu de seu país natal para estudar no Pearson College UWC, no Canadá. Ela se formou em Engenharia Mecânica pela Thayer School of Engineering, Dartmouth College, em 2012, estabelecendo as bases para se lançar ao Vale do Sílicio.

Murati deu seus primeiros passos profissionais como estagiária na Goldman Sachs em 2011. Posteriormente, trabalhou na Zodiac Aerospace e, mais notavelmente, passou três anos na Tesla, onde foi gerente de produto sênior do Model X. Antes de se juntar à OpenAI, ela liderou as equipes de produto e engenharia na Leap Motion, destacando-se por sua habilidade em conduzir projetos inovadores em neurotecnologias e no setor aeroespacial​​.

Em 2018, Murati juntou-se à OpenAI, tornando-se uma figura central na empresa. Como Diretora de Tecnologia, supervisionou o desenvolvimento e a comercialização de produtos da OpenAI, liderando as equipes que desenvolveram os sistemas ChatGPT e Dall-E.

Além de suas realizações técnicas, Murati é uma defensora da regulação da IA, argumentando que os governos devem desempenhar um papel mais ativo nessa área. Sua visão para o futuro da IA é fundamentada na segurança e na responsabilidade, aspectos que ela enfatizou em sua gestão na OpenAI​.

A visão de preocupação sobre uma IA que se sobreponha ao bem-estar humano já foi exposta por Mira em entrevistas. “Existem tipos de empregos que serão perdidos. Acho que, provavelmente, muitas tarefas cognitivas e trabalhos repetitivos serão substituídos por sistemas de IA. Sabemos que precisamos orientar os sistemas e ensiná-los a fazer as coisas que queremos que façam”, disse Mira, para a Fast Company.

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