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Ministério Público denuncia mais ex-atletas do Sampaio Corrêa

O Ministério Público do Estado de Goiás denunciou 14 pessoas no âmbito da Operação Penalidade Máxima, que apurou a existência de um criminoso esquema de combinação de resultados em três partidas da do Campeonato Brasileiro, na última rodada, em 2022.

Entre os denunciados se encontram Mateusinho, Allan Godói, André Luiz, Ygor Catatau e Paulo Sérgio, todos suspeitos da prática de crime de corrupção em competições esportivas. Eles podem pegar de dois a seis anos de reclusão além de multa.

A operação foi deflagrada no dia 14 de fevereiro para investigar um grupo que tinha como especialidade a manipulação de resultados de alguns jogos do Campeonato Brasileiro da Série B e de acordo com o MP de Goiás, eles atuaram em pelo menos três jogos: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina. Neste último caso, o lateral Mateusinho teria sido contratado para cometer um pênalti em favor do Londrina, o que realmente aconteceu. Feita a cobrança, porém, o goleiro Luiz Daniel defendeu.

O Ministério Público apurou e divulgou com riqueza de detalhes os contatos feitos pelos jogadores denunciados, por meio de Whatsapp, que o grupo criminoso teria movimentado pelo menos R$600 mil reais, quando convenciam o grupo a manipular o resultado das partidas tendo como prêmios as fraudes nas apostas. O relatório é bastante consistente com cópias de documentos e textos.

Do grupo de atletas denunciados apenas Alan Godói ainda está no Sampaio Corrêa. Também causou surpresa a inclusção do nome do zagueiro Paulo Sérgio, capitão do time. Os demais foram negociados para outros clubes brasileiros e até para o exterior. A oferta chegava a R$ 150 mil para cada atleta, pagos em um adiantamento como “sinal” da negociação, geralmente no valor de R$ 10 mil.

O principal aliciador seria o empresário Bruno Lopez de Moura que contava com o apoio de Camila Silva da Motta, Zildo Peixoto Neto, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro e Victor Yamasaki Fernandes.Cammila é esposa de Bruno, proprietário da BC Sports Management.

A reportagem não conseguiu entrar em contato com os acusados, mas todos eles negaram envolvimento durante a investigação do MP.

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