Lula avisa Rosa Weber que indicará Zanin para ministro do STF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) que indicará o nome do advogado Cristiano Zanin para a vaga de ministro da Corte. Segundo apurou o Metrópoles, Lula falou com Rosa Weber ao telefone sobre a indicação, na noite dessa quarta-feira (31/5), e a ministra informou aos seus colegas a decisão do mandatário.

Quem é Cristiano Zanin, advogado indicado por Lula para o STF

A expectativa é que o nome de Zanin seja enviado ao STF ainda nesta quinta-feira (1º/6). Conforme publicou o colunista Igor Gadelha, Lula selou a indicação de Cristiano Zanin ao STF em reunião com o advogado, na noite dessa quarta-feira (31/5), no Palácio do Planalto.

Em seguida, o petista também ligou para o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente da Comissão de Constituição e (CCJ), colegiado no qual Zanin será sabatinado no Senado.

Também na noite dessa quarta, o advogado se reuniu em um jantar com o decano do STF Gilmar Mendes; o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes; e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

No Senado, na manhã desta quinta, Pacheco comentou: “Encontrei ontem com Cristiano Zanin; ele será o indicado pelo presidente da República para a vaga de ministro do STF. Essa mensagem deve chegar hoje ao Senado. Assim que chegar, vamos encaminhá-la à CCJ. Já conversei com o presidente da comissão, Davi Alcolumbre, que dará o andamento da mensagem na CCJ, vai fazer a sabatina, apreciação do nome e vamos submeter ao Plenário”, disse Pacheco.

O presidente do Senado avaliou positivamente o nome de Zanin: “Ele reúne condições e tem os predicados para ser ministro do STF, e essa é uma avaliação que o colegiado do Senado terá condição de fazer”, afirmou.

Completou ainda que “não há um cronograma [para aprovação]”. “O presidente Davi Alcolumbre designa um relator, que apresenta o seu parecer para sabatina. O parecer é submetido à votação na CCJ e, votando, a gente leva ao plenário. Precisa de 41 votos para ser aprovado”, explicou Pacheco.

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