Google tira do ar jogo ‘Simulador de Escravidão’, que permitia castigar e torturar pessoas negras

Google retira jogo ‘Simulador de Escravidão' do ar após repercussão.

Nesta semana, repercutiu na internet um jogo que levava para os usuários a proposta de ser um proprietário de escravos, simulando pessoas negras sendo castigadas, podendo escolher entre entre as dinâmicas as modalidades tirana, que o objetivo era de fazer lucro e impedir fugas e rebeliões, ou libertadora, que pregava a luta pela liberdade para que chegasse na abolição.

Após viralizar nas redes sociais, na tarde da última quarta-feira (24), o Google tirou o jogo do ar. Entretanto, os internautas que já haviam baixado-o em seus dispositivos ainda conseguem ter acesso a ele. Em seu perfil no Twitter, o deputado paulista Orlando Silva, do partido PCdoB, informou que entrou com uma representação no Ministério Público pelo crime de racismo.

Foto: Reprodução/Play Store

“Denunciei ao Ministério Público esse jogo macabro chamado Simulador de Escravidão, abominação abrigada pelo Google, que permitia ‘brincar' com a compra e venda de negros escravizados. É apologia ao crime, é RACISMO RECREATIVO. Terão que responder criminalmente!”, disse o deputado.

No Google, a produtora do jogo, Magnus Games, escreveu que o mesmo foi criado para fins de entretenimento, e que além disso, condena a escravidão no real. O jogo, no ar desde a última segunda-feira (22), chegou a contar com mais de mil instalações, além de 70 avaliações, em que diversos usuários criticavam as poucas possibilidades de agressão aos escravos, que podiam serem agredidos e torturados.

Confira a publicação de confirmação pela representação de racismo no Ministério Público:


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