Frentista ateia fogo em cliente após discussão

Foto: Reprodução

O frentista de um posto de combustíveis localizado no bairro Pilarzinho, em Curitiba (PR), é acusado de atear fogo no corpo de um cliente após uma discussão na manhã deste sábado (18). Caio Murilo Lopes dos Santos, de 34 anos, está internado em estado grave na UTI, segundo a família dele.

A cunhada da vítima disse que a discussão aconteceu após o frentista ter quebrado a chave do carro do promotor após o abestecimento. “Parece que o frentista foi tirar a chave do tanque e quebrou. Eles acabaram discutindo e se estenderam”, afirmou a mulher, que não quis se identificar.

O advogado da empresa, Marcel Bento Amaral, disse, em nota, que Paulo Sérgio foi demitido e que o posto presta auxílio à família e às autoridades para apuração dos fatos.

De acordo com testemunhas, o aconteceu após uma discussão entre vítima, Caio Murilo Lopes dos Santos, de 34 anos, e Paulo Sérgio. O cliente do posto reclamou que, ao abastecer o carro, o funcionário danificou a chave do veículo dele.

Nas imagens é possível ver que enquanto os dois discutem, o frentista está segurando uma bomba de combustível. Em dado momento, o funcionário dispara o líquido inflamável no homem. Poucos segundos depois, o fogo começa.

A imagem não mostra como o fogo começou, mas Caio contou aos bombeiros que o frentista utilizou um isqueiro para iniciar as chamas. Outros clientes e frentistas observavam a discussão de perto.

Enquanto o homem está em chamas, outro frentista, que tem treinamento para casos de incêndio, pega um extintor próximo e consegue ajudar a vítima. Logo após as chamas apagarem, Paulo Sérgio volta a se aproximar de Caio para agredi-lo.

Em nota, a Polícia Civil (PC-PR) disse que um boletim de ocorrência foi formalizado e que o caso será analisado pela autoridade policial. Afirmou, também, que a vítima será ouvida, bem como as testemunhas. A polícia também afirmou que realizará perícias e diligências.

“A equipe tentou coletar informações de onde ele poderia estar, de onde seria a residência dele, já que os funcionários do posto não tinham a informação exata, mas aí fizeram buscas e não conseguiram localizar. Nem o carro que ele usou pra sair do posto, nem a residência dele”, disse o tenente Renan Henrique Gusmão.


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