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Escoltada, menina mantida em cárcere por homem no Maranhão volta ao RJ

A menina de 12 anos levada da porta de uma escola para o voltou para o Rio de Janeiro no começo da tarde dessa quinta-feira (16/3). A garota estava acompanhada de uma mulher e policiais civis e desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, por volta das 18h. De acordo com reportagem de O Extra, nenhum familiar compareceu ao terminal.

A vítima desapareceu no Rio de Janeiro no último dia 6. Ela foi achada no Maranhão, a 3 mil quilômetros de distância, na última terça-feira (14/3).

O homem preso por sequestrar e manter em cárcere a menina no Maranhão é açougueiro e tem 25 anos. Eduardo da Silva Noronha manteve a garota presa em uma quitinete e também será investigado por estupro de vulnerável, mesmo sem a confirmação de que tenha mantido relação sexual com a vítima.

A menina era procurada pela polícia desde o último dia 6 e foi encontrada nessa terça-feira (14/3), na periferia de  São Luís, capital maranhense. De acordo com os investigadores, o homem conversava com a vítima pelas redes sociais desde que ela tinha 10 anos. Ele não tinha passagens pela polícia e foi preso em flagrante.

A vítima usou o wi-fi de uma loja, em São Luís, para pedir socorro. Ela conseguiu enviar uma mensagem à irmã, relatando o local onde estava sendo mantida em cárcere privado, quatro dias após o desaparecimento.

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Eduardo teria passado dois anos aliciando a vítima. “Nós temos que ter cuidado, ver o que nossas crianças estão fazendo no celular, no computador, temos que redobrar a nossa atenção dos nossos filhos, para não cairmos em uma situação dessa”, alerta o delegado Marcone Matos, da Delegacia de Homicídios de São Luís.

Na última semana, Eduardo viajou ao Rio de Janeiro. Ele levou a menina da porta da escola em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio, em um carro de aplicativo até o bairro da Divinéia, na periferia de São Luís.

Eles percorreram 3,1 mil quilômetros em pelo menos dois dias dentro do carro. A viagem custou R$ 4 mil. A polícia quer saber se Eduardo pediu a corrida pelo aplicativo ou combinou a viagem com o motorista, que é procurado pelos investigadores.

De acordo com o delegado Marcone Matos, a menina se arrependeu de ter embarcado na viagem e chorou muito depois que foi libertada.

 

 

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