Alvo de gigantes europeus, brasileiro de 14 anos brilha na Espanha

Nasce uma estrela: Gui Ruck, brasileiro de 14 anos, vem chamando a atenção de gigantes europeus no Real Valladolid, time espanhol que pertence a Ronaldo Fenômeno.

Desde agosto de 2022 no Real Valladolid, o meio-campista disputou 23 partidas, marcou oito gols e deu 14 assistências, uma média de 0,95 em participação por partida.

Com ótimos números e futebol que vai de dribles a passes exorbitantes, Gui Ruck e família recusaram uma oferta do Real Madrid para se juntar ao Real Valladolid, mesmo tendo conhecido as instalações dos galácticos.

Isso porque o garoto tem um plano traçado junto ao empresário, acreditando que seria melhor para o desenvolvimento do garoto ir para um clube de médio porte primeiro, buscando a chance de já estrear no profissional já aos 16 anos.

No final de 2022, um novo interessado entrou na briga por Gui Ruck. Depois de um bom início no Valladolid, o PSG chegou a fazer um convite para que o menino fosse até Paris para conhecer o clube. Além da equipe francesa, o Bayern de Munique também monitora o atleta

Confira lances de Gui Ruck:

 

Conheça a história de Gui Ruck

Natural de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, se mudou para Espírito Santo com cinco anos. No futebol, a história começou em outro continente, em Portugal.

Fora do Brasil desde 2017, quando a família optou por se mudar para Portugal em busca de melhores condições de vida, Gui Ruck teve sua primeira oportunidade no futebol aos oito anos, no Vitória de Guimarães, através de uma ajuda do meio campista Davidson, atleta que hoje defende o Wuhan Tree Towns, da .

“Me sinto muito agradecido por toda a ajuda que recebemos até chegar aqui. Por tudo que o Davidson e o Dodô, hoje na Fiorentina, fizeram pelo Gui. Sem a ajuda deles, não teria conseguido aquela chance no Vitória… Sem o apoio deles, nada disso seria possível”, comenta o pai do garoto, Alessandro

Em Portugal, também passou por Braga e Porto, onde sofreu xenofobia.

“Quando fomos para o Porto, não conhecíamos ninguém lá do clube. O Guilherme chegou com um destaque muito grande por causa da temporada no Braga em que ele marcou os 87 gols. Não é legal generalizar, mas isso incomodava algumas pessoas. Os outros meninos do grupo acabavam ficando com uma certa inveja dele. No vestiário, quando ele ia sentar, os outros garotos puxavam o banco… Situações desse tipo. Ele também não ficava levando desaforo para casa, então acabou acontecendo uma briga”, lembra.

O Porto entendeu que estavam perseguindo ele. Com isso, o Guilherme foi desanimando um pouco. Alguns não falavam mais com ele, não tocavam a bola nas partidas. Chegava a ser algo extremamente xenofóbico. Xingavam ele, falavam que era pobre… Foi um período muito difícil para. Resolvemos ficar até o último campeonato da temporada. Mesmo com todo esse ambiente hostil para ele, o Guilherme foi eleito o melhor jogador do campeonato e aí vieram os convites de clubes espanhóis”, finaliza Alessandro.


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