Álcool e verão: 5 cuidados que minimizam riscos à saúde

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(Foto: Freepik)

O verão é um convite para atividades ao ar livre e encontros com familiares e amigos. Algo comum nessas ocasiões e que costuma acompanhar esses momentos é a ingestão de bebida alcoólica.

“O consumo de álcool faz parte da humana há milhares de anos e é bastante aceito socialmente, principalmente nesse período. Por isso, para não estragar a diversão, além de não fazer uma ingestão abusiva, quem decide beber deve ficar atento a alguns cuidados”, explica Mariana Thibes, socióloga e coordenadora do CISA – Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, referência nacional no tema.

Confira quais são esses cuidados:

1)    Reforce a hidratação: algumas pessoas tendem a substituir a água pelo álcool e acabam ingerindo bebidas alcoólicas acreditando que estão se mantendo hidratadas, mas o que ocorre é exatamente o oposto: o álcool favorece a desidratação. Então, não se engane, a água é a melhor forma de hidratar-se, sobretudo no verão. E, se decidir beber, alterne com bebidas não alcoólicas.

2)    Atenção aos picolés e geladinhos alcoólicos: normalmente, essas opções não indicam a quantidade, o tipo de bebida, sua procedência, nem seu teor alcoólico. Para se proteger, procure sempre identificar essas informações para saber o que está consumido e desconfie de produtos com cheiro muito forte de álcool. Por ter álcool, também não é a melhor opção para se refrescar e hidratar.

3)    Se beber, não nade: de acordo com a Organização Mundial da Saúde, o álcool é responsável por 12% dos afogamentos. “Mesmo uma pequena ingestão alcoólica é capaz de alterar os reflexos e aumentar o tempo de reação e na medida em que a concentração de álcool se eleva no sangue, há um excesso de autoconfiança e a capacidade de discernimento diminui. Como consequência, o indivíduo superestima sua competência aquática e tem dificuldade em avaliar adequadamente os riscos do local”, explica Arthur Guerra, psiquiatra e presidente do CISA. Outro risco associado ao uso de álcool está relacionado à supervisão de crianças – maiores vítimas dos casos fatais. Pais ou responsáveis sob efeito de álcool terão sua capacidade de atenção reduzida.

4)    Capriche nos cuidados com a pele: o álcool pode contribuir para a desidratação e inflamação da pele, podendo piorar quadros prévios de acne e outras dermatites. Quanto maior a quantidade ingerida, pior para a pele. Além disso, o álcool ainda tem efeito vasodilatador, o que pode levar a crises de rosácea. Por isso, se decidir beber, não descuide da hidratação com água, capriche no protetor solar (pessoas que bebem podem esquecer do protetor) e utilize produtos mais hidratantes.

5)    Siga à risca as três regras de ouro: sempre que decidir beber é importante: 1) intercalar o consumo de álcool com bebidas não alcoólicas para evitar a desidratação, 2) alimentar-se antes de beber e enquanto estiver bebendo, pois a ingestão de alimentos proporciona uma absorção mais lenta do álcool pelo organismo, e 3) beber devagar.

É importante reforçar que em algumas situações, qualquer quantidade de álcool é um risco à saúde: menores de 18 anos, gestantes, pessoas que fazem uso de medicação regular ou vão dirigir ou quem tem problema associado ao uso de álcool devem evitar totalmente a ingestão de bebida alcoólica.

*Informações Assessoria de Imprensa

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